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Após analisarmos o terreno e percebermos seus potenciais e seus pontos negativos, fizemos nossas escolhas projetuais. A principio, nossa preferência era o parque bem amplo e centralizado, mas por motivos de diretrizes e PDM, nosso projeto foi crescendo e esse espaço ficou cada vez menor. Mas não foi por isso que abrimos mão do espaço centralizado com diversidade de usos e atrativos, convidativo e direcional aos usos principais (residencial e corporativo).

Escolhemos a implantação em L, quase que em um encaixe, criando o espaço de vivências interno tanto pelas características climáticas e orientação solar, quanto pelas visuais existentes e que queríamos que fossem valorizadas. 

Nossa implantação se torna apropriada ao contexto a partir do momento que ela traz nosso conceito á realidade, fazendo com que cada uso fique na melhor localização para sua realização e buscando sempre trazer qualidade espacial para os espaços de permanência e de maior uso.

Como nosso projeto sofreu muitas modificações por conta das diretrizes projetuais, essa foi uma das preocupações constantes durante o processo criativo. No final, ele ficou dentro das diretrizes, com 12.074m² de área construída, estando dentro do CA máximo que é 12,097m². E nossa taxa de ocupação ficou em 57,82%, sendo a máxima permitida no terreno de 60%.

Quanto ao diagrama de organização, ele contribuiu muito por organizar nossas ideias, e principalmente, por colocar em um só lugar todo nosso programa e justificativas das nossas escolhas. Ele direcionou muito o projeto, que não sofreu tantas mudanças assim em relação a ele. Os usos permaneceram nas regiões escolhidas e as conexões se mantiveram também.

IMPLANTAÇÃO

MORFOLOGIA/ESPACIALIDADE

Após a decisão da implantação do edifício, a forma se fez quase que espontaneamente. Nossa implantação em L fez com que os edifícios se elevassem a isso, e com nossa decisão de que o comércio e o entretenimento se localizassem nos 3 primeiros pavimentos, esses espaços se fecharam a esse gabarito, permitindo que os 2 edifícios principais tivessem as visuais que privilegiamos desde o inicio e que tudo se tornasse um complexo, com a área de permanência centralizada.

Nossa forma gera espaços desde o térreo até o ultimo pavimento. No térreo, como já dito, gera todo o espaço de vivência, os percursos e etc, e um parque centralizado. E no decorrer dos pavimentos, espaços internos e de usos diversos são criados, favorecendo a dinâmica do projeto e a surpresa.

Essa forma é diferente dos edifícios do entorno, porém conversa bem com esse contexto por conta do gabarito e do térreo com usos parecidos, que tem diálogo direto com a calçada, com a  rua e com os vizinhos imediatos. 

O edifício se manteve com 10 pavimentos e com menos de 36m de altura, então atende as diretrizes. Além disso, os afastamentos estão corretos e contribuem, juntamente com os 3 acessos, para a relação rua x edifício, fazendo um convite de entrada pra população.

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